Qual será o futuro da arquitetura? Como emergirão as carreiras em tecnologia na arquitetura? A indústria da construção passa por mudanças significativas e a arquitetura está em fase de inovação através do uso de novas tecnologias. Esse processo de desenvolvimento mostrará aspectos da evolução do espaço urbano nas próximas décadas. Nesse sentido, o papel dos arquitetos deve mudar rapidamente nos próximos anos com as novas carreiras emergentes em tecnologia da arquitetura. Realidade virtual, aumentada, 3D e robótica são algumas das tecnologias no universo da arquitetura, que exigem transformação na maneira como os arquitetos trabalham atualmente. O foco na tecnologia por meio da automação vai gerar oportunidades em novas funções e o investimento em conhecimento e habilidades no uso das novas ferramentas tecnológicas. Nos EUA as novas funções na arquitetura já são uma realidade. Então esteja atento às 5 carreiras emergentes em tecnologia na arquitetura.
1. Modeladores de realidade virtual
Dominar a técnica de modelagem de realidade virtual pode assegurar oportunidade de carreira no futuro. A realidade virtual na construção é o avanço no nível da modelagem em 3D, porque coloca o cliente numa imersão do ambiente virtual e permite a criação de modelos de projetos detalhados e compartilhados entre os membros de uma equipe. Os modelos 3D permitem fabricação em grande escala de formas mais complexas com projetos singulares e personalizados. Do projeto no papel à realidade virtual, os arquitetos agora precisam se especializar em modelagem virtual para garantir atração de oportunidades nas empresas de design.
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2. Designers de simulação virtual
Já se imaginou no cenário da realidade virtual de mãos dadas com o seu cliente? “Caminhar” pelo ambiente do projeto prevendo situações de risco ou revelar detalhes do desejo de cada cliente é uma condição presente nas novas tecnologias de realidade virtual na arquitetura. A partir do espaço atualmente construído, os arquitetos usarão a realidade virtual não só para refletir o espaço projetado, mas para simulações de situações. Por exemplo, quer oferecer uma garantia de segurança e simular um incêndio num prédio comercial? Um modelo de realidade virtual revela como se daria o processo de evacuação. Quer dar respostas a determinados fatos passíveis de acontecer? Projete, teste parâmetros para uma resposta segura e forneça respostas a partir das ações simuladas.
3. Designers de interface haptic
O nome parece estranho! Designer de interface haptic, mas o que esta nova carreira emergente na arquitetura quer dizer é a união das tecnologias de realidade virtual com a haptica. A definição da palavra segundo a Wikipédia é: “O adjetivo háptico significa “relativo ao tato”, “sinônimo de tátil”, e é proveniente do grego haptikós, ê, ón “próprio para tocar, sensível ao tato”. Ou seja, os sentidos da visão e audição utilizados a partir da evolução das simulações de realidade virtual. Os espaços futuros ganharão o mecanismo das sensações. É a incorporação da realidade virtual ao haptic. O domínio da técnica será valiosa na profissão do arquiteto à tomada de decisão, além da oportunidade dos clientes de ver, tocar e sentir os espaços antes da existência deles.
4. Cientista de dados
Entre as alterações nas carreiras emergentes da arquitetura está a gestão do conhecimento ou do inglês KM (Knowledge management). Termo usado em consultoria para determinar a criação e transferência de conhecimento e sua aplicação às organizações. Na prática da arquitetura, o termo vai funcionar como uma maneira de coletar dados que funcionarão como base à inteligência artificial. Com o avanço dessa mudança, as empresas vão contratar o cientista de dados e analistas para dar suporte às novas tecnologias.
5. Gerente de tecnologia
Essa carreira emergente na arquitetura é chamada em inglês por Chefe de Tecnologia Oficial (CTO). A rapidez na evolução das tecnologias de design terá a necessidade de um conciliador das tecnologias orientando sobre as novas tendências e domínio sobre os processos tecnológicos garantindo resultados com as equipes na implementação e capacitação do uso de tecnologias inovadoras de design digital. São os profissionais que vão desenhar o futuro do design digital e sua execução.
As tecnologias devem aprimorar e estimular as carreiras na arquitetura tornando a função do arquiteto mais colaborativa, assertiva, numa relação de maior proximidade com o cliente e atendendo as exigências e necessidades do mercado. O fenômeno da tecnologia tem o poder de transformar o ambiente físico e vai orientar as carreiras dos arquitetos para algo mais sistêmico, ou seja, uma visão mais ampla dos processos alterando o discurso arquitetônico atual introduzindo novo caminho na indústria da construção e, consequentemente, nas carreiras ligadas a arquitetura.
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