Em períodos de crise econômica, toda economia é bem vinda. E isso inclui, entre outras despesas, a redução do consumo de energia. Até pouco tempo, enfrentou-se a adoção da cobrança extra nas contas de luz, o que provocou uma queda expressiva do consumo de energia no estado de São Paulo.
Contudo, o fato é que, com taxas adicionais ou não, o custo de vida ainda está muito alto no Brasil, tornando necessária a adoção de medidas práticas para reduzi-lo. Uma destas medidas envolve a redução do consumo elétrico dos elevadores, algo que interessa tanto ao síndico como aos moradores, além dos setores comercial e industrial.
O site Síndico NET mostra que é possível a verticalização com eficiência energética. Confira a seguir algumas das medidas práticas sugeridas pelo site:
- Trocar o sistema de comando para um computadorizado. Mudança que representa economia de 40% no consumo;
- Verificar o estado do quadro e das instalações elétricas do elevador;
- Mudar a iluminação da cabina para o sistema automático, o que envolve a utilização das luzes somente quando se chama o elevador;
- Sistema contra duplicidade de chamadas: registra as chamadas apenas para o elevador mais próximo do andar solicitante;
- Sistema contra chamadas múltiplas: caso uma criança tenha acionado vários botões, o sistema identifica automaticamente quando o elevador parou em três andares sem que nenhuma porta fosse aberta;
- Desligar um dos elevadores em horários de menor movimento;
- Caso existam dois ou mais elevadores no mesmo hall, alternar o funcionamento: um elevador para os andares pares e outro para os andares ímpares;
- Pintar com cores claras os halls dos elevadores, a fim de evitar o uso de lâmpadas fortes, que demandam por mais consumo de energia;
- Para subir um andar ou descer dois, utilizar as escadas;
- Respeitar o número máximo de passageiros indicado na cabina;
- Apertar o botão de chamada uma única vez;
- Chamar apenas um elevador de cada vez.
É interessante notar que algumas das medidas mencionadas acima são comportamentais. Envolvem a disciplina de quem usa o elevador. Porém, conforme abordarmos recentemente, a modernização do elevador é a principal forma de possibilitar a eficiência energética do equipamento.
Um artigo de junho de 2008 do SECIESP (Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instalação de Elevadores do Estado de São Paulo), trouxe a informação de que o custo de energia elétrica do elevador representa aproximadamente 6% dos gastos de um condomínio. Num edifício residencial com dois elevadores, o consumo de energia é similar ao que gastariam 50 geladeiras (1800 a 2700 Kwh). Impressionante, não é mesmo?
Conforme explica o artigo, a modernização dos elevadores envolve “a utilização de sistemas inteligentes que, no caso de mais de um equipamento no local, permitem o movimento somente do elevador mais próximo ao andar do usuário, evitando viagens desnecessárias”. Além disso, “os novos sistemas de acionamento de motores fazem o elevador partir e parar suavemente, reduzindo o consumo de energia”.
Infelizmente muitos elevadores no Brasil operam além da sua vida útil, o que gera custos altos de energia e manutenção, resultando num desempenho do equipamento que deixa a desejar e, às vezes, apresenta riscos aos passageiros. Isso mostra que existe uma necessidade muito grande de conscientização sobre a modernização deste equipamento tão comum e necessário.
SE VOCÊ ESTÁ LENDO ESTE ARTIGO, FAÇA A DIFERENÇA. Optar pela modernização do elevador reduzirá radicalmente o consumo de energia e é uma atitude sustentável, especialmente quando se considera o risco de problemas relacionados à escassez e ao aumento do custo deste bem tão valioso ao nosso planeta, que é a energia elétrica.
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Gostaria de ajuda para esclarecer uma dúvida. No meu condomínio estamos estudando uma alternativa de economia de energia nos elevadores porque um morador defende que economizaremos energia se programarmos o elevador de serviço para SEMPRE retornar sozinho ao térreo. O morador que defende essa tese alega estar baseado num modelo matemático e afirma que há economia porque todos os passageiros embarcam no térreo ou no subsolo (garagem), dirigindo-se para todos os andares (são 12) – havendo portanto um número de embarques 4x maior nos 2 subsolos e no térreo do que nos 12 andares, se avaliados isoladamente. Eu entendo que essa programação provoca AUMENTO de consumo de energia por alguns motivos: 1) impõe que o elevador faça mais viagens não tripuladas, 2) todos os passageiros que precisam subir, noutro momento precisarão descer, portanto havendo embarque de passageiros em todos os andares, não apenas no térreo.
Qual o entendimento correto e porque?
A questão não é tão simples, pois depende de um estudo do tráfego do edifício, que varia para cada um.
No entanto, em geral os edifícios residenciais tem um perfil padrão, onde a maioria dos chamados são do térreo e das garagens de subsolo para cima ou o oposto (dos andares para térreo e garagem). Há poucos chamados entre os andares.
O retorno automático para o térreo tem uma função de diminuir o tempo de espera de uma chamado neste andar (ou vindo da garagem), mas não vai melhorar o consumo, já que a chance de haver uma chamada entre andares ou só de descida é baixa e a viagem não será “aproveitada”.
Se o condomínio tem o plano de redução de gastos de energia, deverá considerar outros pontos mais efetivos, como: troca das lâmpadas de cabine por leds ou modernização do quadro de comando e potência do elevador (se for o caso de um elevador antigo).