Para nos ajudar a entender, vamos nos apoiar em comentários do engenheiro mecânico Luciano Grando, que é consultor, palestrante e conferencista especializado em transporte vertical com 20 anos de experiência no mercado. De acordo com ele, vários fatores precisam ser considerados antes de projetar e escolher o equipamento ideal.
Quais fatores são esses? Veja a seguir:

  • Em prédios comerciais, onde há alto fluxo de pessoas na escada, é necessário optar por uma solução mais larga e que permita até duas pessoas no mesmo degrau;
  • Em um vão aberto, é indispensável um mecanismo com guarda-corpo mais alto;
  • No cálculo de tráfego, a escada deve ser dimensionada com base no número de pessoas que a utilizará. “Por exemplo, para instalar um equipamento com capacidade de receber 9 mil pessoas por hora em um ambiente com tráfego superior a este número, é preciso projetar mais de uma escada rolante para subida e também para descida”, explica Luciano;
  • Outras informações sobre o empreendimento precisam ser obtidas, como: o tipo de edificação, onde a escada será instalada, qual a destinação, o público e o posicionamento. “Um equipamento de alto tráfego tem características diferentes de uma escada convencional. Ela é uma solução dimensionada para suportar diariamente um fluxo mais pesado, como em estações de metrô ou ônibus. Também existem as escadas rolantes projetadas para ficarem expostas e suportarem as condições climáticas”, exemplifica Luciano;
  • Após a instalação ou manutenção da escada rolante, “o equipamento deve estar bem ajustado para que, em caso de emergência, os sensores disparem o mais breve possível”;
  • As escadas rolantes devem atender basicamente às normas técnicas ABNT NBR NM 195:1999 – Escadas rolantes e esteiras rolantes – Requisitos de segurança para construção e instalação. Para o cálculo de tráfego e dimensionamento das necessidades de transporte da escada, há a ABNT NBR 5665:1987 – Cálculo do tráfego nos elevadores.

FONTE: AECweb

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